sábado, 16 de outubro de 2010

V Mostra de Cinema da Estácio BH e o curta URBANO, de Marcelo Luiz de Freitas

Por Aspirantes

Nos dias 18,19 e 20 de outubro acontecerá na Faculdade Estácio de Sá BH, (Campus Prado) a 5º Mostra de Cinema Comentado. Tendo como tema releituras, a mostra contempla adaptações literárias para o cinema como também refilmagens de grandes filmes. Trazendo uma seleção bem diversificada de filmes, põe em discussão essas obras adaptadas para o cinema e, conseqüentemente questões como fidelidade a obra adaptada e reinvenção a partir dela.

Entre eles destacam-se Acossado (À bout de souffle, 1960) primeiro filme de Jean-Luc Godard e baseado em história de François Truffaut, que é conhecido por sua liberdade de experimentação da linguagem cinematográfica e também por ser precursor da Nouvelle Vague (movimento do cinema francês); e Abril Despedaçado, de Walter Salles, que foi livremente inspirado em livro do escritor albanês Ismail Kadaré, um filme bastante expressivo, da recente cinematografia brasileira, que participou de vários festivais internacionais.

O curta-metragem URBANO, roteirizado e dirigido pelo estudante de Publicidade e Propaganda Marcelo Luiz de Freitas (aspirante do Quinto Olho), será exibido na sessão especial de curtas, antecedendo as exibições dos longas-metragens. É com grande entusiasmo que convidamos a todos para acompanhar conosco a 5ª Mostra de Cinema Comentado da Estácio.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Ser

             Ao acordar, percebeu que ainda era o mesmo, que nada tinha mudado e, arrependido da escolha que fizera, deitou-se novamente e chorou.                
             Percebendo que mais alguém na casa tinha acordado, encolheu-se sobre a cama e lentamente mergulhou-se em suas lembranças, fazendo brotar, timidamente, um singelo sorriso em seu apático rosto.                                                                                                                              
             Passados alguns segundos, retomou a consciência, percebendo então que estava preso àquela forma de homem e que provavelmente jamais voltaria a ser o insignificante pedaço de cera.

                                                   por Marcelo Luiz de Freitas