segunda-feira, 24 de maio de 2010

O cão e eu

                                                                 Por Marcelo Luiz de Freitas


            Quando cheguei, era quase meia noite. Um arrepio e uma dor em cruz atingiram meu peito. A rua estava completamente deserta, apenas um cão transitava sob aquele luar.

            O dito cujo, aproximou-se de mim, rodeou-me lentamente. Fitou-me dos pés à cabeça. Era um cão, assim como eu, de rua.

            Daquela noite em diante, passei a segui-lo. Descobri novas ruas, novos becos, novas formas de ver e sentir a cidade em que vivi grande parte de minha vida.

Um comentário:

nada disse...

massa o texto,
vou postar no meu broggg
entra lá...
cantodasala.blogspot.com